Sustentabilidade na Flexografia: Danone reduz açúcar e lança embalagens 8% mais leves

Sustentabilidade na Flexografia: Danone reduz açúcar e lança embalagens 8% mais leves

17 de agosto de 2025 0 Por Flexo In Foco

Ciência e inovação: a fórmula da Danone Brasil para entregar produtos com 50% menos açúcar e embalagens mais sustentáveis

O impacto da Danone no setor de embalagens e impressão

A Danone Brasil acaba de anunciar duas mudanças importantes: a redução do açúcar no Danoninho para 10g por 100g de produto e o lançamento de novas embalagens com 8% menos plástico.
Essas transformações não impactam apenas o consumidor final, mas também toda a cadeia de suprimentos, incluindo fornecedores de rótulos e embalagens flexográficas, que precisam se adaptar a padrões mais rígidos de sustentabilidade e design funcional.

Na prática, embalagens mais leves e inspiradas em estruturas da natureza, como colmeias de abelhas, exigem das gráficas e convertedores:

  • Uso de substratos otimizados para reduzir desperdícios;

  • Aplicação de tecnologias de impressão flexográfica que suportem filmes mais finos;

  • Controle rigoroso de qualidade para manter a performance mesmo com menor espessura do material.

Esse movimento da Danone reforça a tendência global de unir nutrição, sustentabilidade e inovação, em sintonia com a Jornada de Impacto Danone.


Sustentabilidade como driver estratégico para a flexografia

O setor de rótulos e embalagens está no centro dessa transição. Marcas líderes como Danone adotam metas ambientais que incluem:

  • 100% de embalagens recicláveis até 2030;

  • Redução em 50% do uso de plásticos virgens até 2040;

  • Adoção de sistemas de coleta eficazes em escala global.

Para os convertedores flexográficos, isso representa novas exigências técnicas:

  • Tintas e vernizes sustentáveis, com menor impacto ambiental;

  • Adoção de cura UV LED para reduzir consumo energético;

  • Desenvolvimento de sleeves e rótulos recicláveis compatíveis com fluxos de economia circular.

Essas exigências já estão moldando o futuro da indústria e exigem inovação constante por parte das gráficas.


Embalagens mais leves: desafios técnicos para impressão flexográfica

A adoção de embalagens com menos plástico traz ganhos ambientais, mas impõe desafios técnicos. Filmes mais finos podem sofrer com:

  • Distorções no processo de impressão;

  • Necessidade de cilindros e contra-pressão mais precisos;

  • Controle maior do registro e da tensão de bobina.

Nesse contexto, tecnologias como sistemas chiller, inspeção 100% inline e ajustes automáticos de registro tornam-se cruciais para que as gráficas mantenham padrões de qualidade em materiais sustentáveis.


O papel da inovação colaborativa

A sustentabilidade na indústria flexográfica não acontece de forma isolada. É resultado de alianças estratégicas entre marcas globais (como Danone), convertedores, fornecedores de substratos e fabricantes de máquinas.

Casos como esse mostram que a inovação não está apenas no produto final, mas em toda a cadeia:

  • A Danone aplica ciência e inovação em seus laboratórios;

  • Os convertedores precisam traduzir essa visão em embalagens eficientes, recicláveis e seguras;

  • O consumidor final recebe um produto que une saúde, conveniência e responsabilidade ambiental.


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Conclusão

Para a indústria flexográfica, cada anúncio de grandes players como a Danone é um sinal claro de transformação.
O futuro das embalagens será definido pela capacidade de alinhar qualidade de impressão, eficiência produtiva e sustentabilidade ambiental.

 

Empresas que se anteciparem a essa realidade terão vantagem competitiva. Aquelas que resistirem, correm o risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais orientado por responsabilidade socioambiental.


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